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Vitória de Santo Antão, Pernambuco, Brazil
Sou metalúrgico aposentado,chaveiro autônomo, gosto de ler e escrever poesias. Visualizar meu perfil completo

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

COISAS QUE MUDAM COM O TEMPO





Coisas que mudam com o tempo.   

   Em Vitória de Santo Antão; anos 50, 60, 70, não existiam supermercados. Alias Supermercados chegaram por aqui no final dos anos 80 e começo de anos 90. O que existiam eram “bodegas” nos bairros (pequenas casas comerciais para vender alimentos) As maiores bodegas já tinham um conceito maior e chamavam-se vendas. As grandes casas comerciais, ou grandes vendas, no centro da cidade, chamavam-se de armazéns. Os maiores armazéns vendiam “secos e molhados”.  Secos eram produtos variados e molhados quando se tratava de alimentos. Funcionavam três grandes mercados públicos em Vitória: O mercado da carne. Ali se comprava carnes. O mercado do feijão, nele só se comprava feijão e outros poucos cereais. O mercado da farinha, nele só se comercializava farinha de mandioca, que era vendida em “cuias” umas caixas de madeira. Tinha cuias de cinco litros, de quatro, três, dois e um litro. Tinha também a “feira do mangalho” (na Praça da Bandeira) onde se comercializava legumes e hortaliças em grande quantidade para feirantes locais  e atravessadores que ali compravam, transportavam em caminhões e levava para vender nas feiras livres do Recife. Na feira do mangalhos se fazia o que hoje faz o CEAVI em Vitória e, o CEASA em recife. Quando eu fui morar em Osasco, São Paulo no final do ano 1966, lá, já estavam construindo um CEASA (centro de abastecimento). O que por aqui se chamava “Vendas” lá se chamava empório. e onde se vendia frutas e hortaliças tinha o nome de “quitanda” nome desconhecido por aqui e para mim. No começo dos anos 70, em Osasco, começaram a surgir alguns supermercados. Depois eu conto mais.

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