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quinta-feira, 9 de julho de 2015

O que muita gente já sabia

Edição do dia 08/07/2015
08/07/2015 21h09 - Atualizado em 08/07/2015 21h22

Brasil recebe novos documentos sobre relação dos EUA com a ditadura

Documentos tornados públicos estavam no arquivo nacional dos EUA. Entre eles, um memorando sobre o desaparecimento de Rubens Paiva.

O governo americano entregou ao Brasil centenas de documentos inéditos sobre a relação dosEstados Unidos com a ditadura militar brasileira.
Entre os documentos, um memorando sobre o desaparecimento de Rubens Paiva durante a Ditadura Militar. Em 1964, o então deputado federal teve o mandato cassado. Em janeiro de 1971, Rubens Paiva foi preso em casa no Rio de Janeiro e levado para instalações do Exército.  A morte dele só foi confirmada, no Brasil, em 2012.

Mas nos Estados Unidos a confirmação chegou muito antes, em fevereiro de 1971, logo após a prisão de Rubens Paiva. O documento foi feito por um diplomata da embaixada americana no Brasil, que escreveu quando os fatos se tornassem públicos seria difícil esconde-los debaixo do tapete.
Os 538 documentos tornados públicos nesta quarta-feira (8) estavam no arquivo nacional norte americano. São telegramas, memorandos, relatórios do departamento de estado, embaixadas e consulados no Brasil.
“O que nós temos aqui são informações muito substantivas que os órgãos de estado, da segurança americana, tinham sobre o aparelho repressivo da Ditadura Militar no Brasil. Eles sabiam das torturas, de quem tinha sido morto, de quem estava desaparecido, quase que em tempo real e no entanto nem essas famílias souberam, nem o Brasil soube, durante todo esse período. Só agora estamos tendo acesso a essas informações”, disse o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
O militante político Stuart Edgar Angel Jones, que tinha cidadania americana, sumiu em junho de 1971. Em agosto, a polícia do Rio de Janeiro informou à embaixada norte americana sobre a prisão de alguém com um nome muito parecido, Stuart Edgar Angel Gomes.
Segundo a Comissão Nacional da Verdade, Stuart foi torturado e assassinado no mesmo ano. A mãe dele, a estilista Zuzu Angel, morreu sem saber o paradeiro do filho. Os Estados Unidos tinham o dossiê e sabiam da prisão dele.  
Marcelo Rubens Paiva, filho de Rubens Paiva, disse que os documentos são importantes para a história do Brasil.
A irmã de Stuart Angel, Hildegard Angel, disse que a troca de sobrenomes foi proposital para confundir as autoridades americanas, que, segundo ela, pediam informações sobre Stuart

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