Ficamos todos tristonhos
Mesmo sem ir a Bagdá,
Pois, é de amor nossos sonhos
Não de ferir ou matar.
Nosso querer é de paz,
Queremos ser sal da terra,
Mundo justo não se faz
De bombas e armas de guerra.
Quando sentarem-se à mesa
Pra planejar seus canhões,
Lembrem-se há crianças indefesas
Nas frentes dos batalhões.
Vocês, senhores dos mundos,
Que falam em democracia,
Mas que decidem em segundos
A guerra quente ou fria,
Democratas do poder
Nem dão chance de escolher
A quem vai matar ou morrer.
Por favor, ouçam os gritos
Da dor e da opressão,
Os estampidos das armas
Causando destruição,
Futuras vidas ceifadas,
Jogadas em pleno chão.
Senhores usem seus cargos,
Provendo paz, guerra não.
Egídio Timóteo Correia
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