Coisas que mudam com o tempo.
Em Vitória de Santo
Antão; anos 50, 60, 70, não existiam supermercados. Alias Supermercados
chegaram por aqui no final dos anos 80 e começo de anos 90. O que existiam eram
“bodegas” nos bairros (pequenas casas comerciais para vender alimentos) As
maiores bodegas já tinham um conceito maior e chamavam-se vendas. As grandes
casas comerciais, ou grandes vendas, no centro da cidade, chamavam-se de armazéns.
Os maiores armazéns vendiam “secos e molhados”. Secos eram produtos variados e molhados quando
se tratava de alimentos. Funcionavam três grandes mercados públicos em Vitória:
O mercado da carne. Ali se comprava carnes. O mercado do feijão, nele só se comprava
feijão e outros poucos cereais. O mercado da farinha, nele só se comercializava
farinha de mandioca, que era vendida em “cuias” umas caixas de madeira. Tinha cuias
de cinco litros, de quatro, três, dois e um litro. Tinha também a “feira do
mangalho” (na Praça da Bandeira) onde se comercializava legumes e hortaliças em
grande quantidade para feirantes locais e atravessadores que ali compravam,
transportavam em caminhões e levava para vender nas feiras livres do Recife. Na
feira do mangalhos se fazia o que hoje faz o CEAVI em Vitória e, o CEASA em
recife. Quando eu fui morar em Osasco, São Paulo no final do ano 1966, lá, já
estavam construindo um CEASA (centro de abastecimento). O que por aqui se
chamava “Vendas” lá se chamava empório. e onde se vendia frutas e hortaliças tinha
o nome de “quitanda” nome desconhecido por aqui e para mim. No começo dos anos
70, em Osasco, começaram a surgir alguns supermercados. Depois eu conto mais.
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