(Egídio
Timóteo Correia)
O meu coração
desabrocha.
Se ouço as
vozes da roça
Sons de pássaros discutindo
Quando veem o
sol surgindo
Pra enfeitar
ás campinas.
Minha alma se
alucina
E se faz
poetisa na hora.
As rimas são
minha escora
Colorindo meu
dia a dia.
Me apoio na
poesia
Pra enfrentar
o batente
Se estou
triste fico contente
Vejo a vida
com mais beleza
É que sons da
natureza
Se faz poesia
na hora.
Quem conhece
a minha história
Sabe o que
estou falando.
Não vivo
rindo ou chorando
Não sou um
cara engraçado.
Também não
vivo amuado
Nem
reclamando da vida.
Pra curar
minhas feridas
Me faço um
poeta na hora.
O meu momento
é agora
O que passou
é passado.
Se o dia fica
nublando
E o coração
se aperta
Me lembro que
sou poeta
A dor se
transforma em versos
Pra gerir meu
universo
Faço um poema
na hora.
Nasci onde
mora o poema
Me fascina a
luz da lua.
A chuva que
molha a rua,
E as nuvens
que pinta o céu,
Faz de mim um
menestrel
Das belezas
naturais.
Esses sabores
que a vida traz
Dizem - que
sou poeta da hora.
Mas, poeta
também chora,
Se perde um
ente querido.
Ou se não é
correspondido
No amor mais
desejado.
Se o
sentimento é frustrado
E a lágrima
inundar o peito
Poetizá-la é
o jeito
Pra se fazer
nessa hora.
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