TENHO DITO (ÀS VEZES)
Eu leio para aprender,
Não escrevo para ensinar.
Não poetizo para explicar,
É porque sei sentir e sei amar.
Não sou versado em competição,
Sou só, aprendiz do meu coração.
Os versos que faço,
Da minha alma, são os traços.
Não me preocupo em perder ou ganhar,
Será só, coincidência, se a você agradar.
Cada coração tem a sua freqüência,
Cada alma, sua geografia.
Cada sintoma sua aparência
Sem medidas da metrologia.
Versos se metrificam,
Sentimentos ninguém explica.
Quem sente sabe o que sente,
Quem ama sabe o que ama.
A fogueira de cada amor,
Tem a sua própria chama.
Finalizando:
Eu leio para aprender,
Não escrevo para ensinar.
Não sei o que faço, mas faço, (às vezes),
Egídio T. Correia
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