SUBINDO
Vou subindo, assim.
Nas paredes do meu
destino
Sou homem e menino
Cometendo desatinos.
No silêncio das
madrugadas
A minha alma desperta
Entre forros e
cobertas
Sonho o que é bom ou
não presta
Monstros, comendo
desejos,
Meus remorsos, meus
medos,
Conto na ponta dos
dedos,
Milhões de estranhos
segredos.
Aí, é que levanto e
escrevo
Frases tortas,
distorcidas
Aqui dentro, as
minhas medidas.
São reflexos da minha
vida.
E nada mais.
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