SOBRE O Papa Francisco.
Eu nunca dei muito valor para
papas, nem aquelas que tolhe a minha língua, nem aqueles que enganam a boa fé das pessoas. Por isso, nunca
quis ser político, para não ter que dizer o que não penso, com a finalidade de
ser um indivíduo agradável. Mas gostei do indivíduo Francisco. Ele me pareceu
um Papa sem papas na língua, e que pouco está ligando pra essa bobagem de santidade. Na entrevista que deu no Vaticano quando
retornou do Brasil, disse que gosta da utopia dos jovens achando que podem
mudar o mundo (não sabe qual o verdadeiro motivo do manifesto dos jovens brasileiros)
Mas para ele, jovem que não protestam não agradam. Mas também disse; que precisa
muito cuidado para que a inexperiência dos jovens não seja manipulada. Isso faz-nos
entender que ele sabe o que está acontecendo no Brasil. Disse que quebrou
alguns protocolos relativos à segurança, por que não tem medo de morrer, pois
acha ele que ninguém morre na véspera. Achei que ele se preocupa mais em ser
sincero do que ser político. Falando com mansidão, mas, com firmeza, sem medo e
sem raiva, deu o seu recado; sobre o que pensa do capitalismo, do ter mais do
que ser. Deu a entender que a riqueza do Vaticano não bate muito com a sua
simplicidade. E ainda, que o poder só é superior quando é justo. Entendi que no
seu modo de vê, o cristão se mede pela sua caridade, e não pelas palavras que
pronuncia nem pelas rezas que saem de sua boca. Se dependesse de mim eu o teria
levando a presença do padre Aírton Freires, de Arco Verde, no interior de
Pernambuco, tenho certeza que ele diria que Aírton Freires tem em si, o
sentimento mais próximo do que deve ser a cristandade.
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