Quem quiser me entender
Há de ter
boa vontade.
Os “nãos”
que a vida me deu
Fez em mim
minhas verdades.
Pra ser
velho como estou
Vim da minha
mocidade.
Meus
caminhos maus–traçados,
As durezas
dessa vida,
Me trouxe
alguns encontros
Outras
tantas despedidas.
Aprendi a
suportar dores
E curar
minhas feridas.
Meus
problemas, minhas lágrimas,
Não divido
com ninguém
São coisas
que me pertencem
Com elas
convivo bem.
Não sou
vítima sou aluno
Das lições
que a vida tem.
Às vezes
pareço rude
Esse é meu
lado grosseiro
Como rosas,
tenho espinhos,
Tenho
pétalas, tenho cheiro.
Às vezes
pareço frágil
Não se
engane, sou guerreiro.
Como rocha me defendo,
Sou duro de
ser quebrado.
Com doçura
me desmancho
Sou gentil e
delicado.
Conforme
seja a procura, me encontram,
Em qualquer
um dos dois lados.
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