QUANDO EU ESCREVO
(Egídio Timóteo Correia)
(Egídio Timóteo Correia)
Sobre os poetas eu já ouvi certos comentários,
Alguns deles não muito agradáveis.
Preocupado, fui ao dicionário e lá encontrei:
Poeta é aquele que gosta de se comunicar ou escrever em versos;
São idealistas e até devaneiam quando escrevem.
Aí eu me lembrei de John Lennon quando fez a música Imagine.
Lennon propôs: imagine o mundo sem fronteiras, sem divisões políticas
Ou religiosas. Sem preconceitos de raça ou de cor, sem guerras.
Sem nenhum motivo para matar ou morrer e todas as pessoas vivendo a vida em paz.
Você pode pensar que eu sou um sonhador, mas com certeza eu não sou o único.
Acho que ele, Lennon, se referia aos poetas.
Já Fernando Pessoa disse que o poeta é um fingidor,
Que até finge sentir, a dor que não sente.
Para mim, um poeta deve ser considerado como um interprete de sentimentos,
Talvez, um jornalista da alma.
Mas para não polemizar nem contradizer aos que acham que os poetas são sonhadores
Alguns deles não muito agradáveis.
Preocupado, fui ao dicionário e lá encontrei:
Poeta é aquele que gosta de se comunicar ou escrever em versos;
São idealistas e até devaneiam quando escrevem.
Aí eu me lembrei de John Lennon quando fez a música Imagine.
Lennon propôs: imagine o mundo sem fronteiras, sem divisões políticas
Ou religiosas. Sem preconceitos de raça ou de cor, sem guerras.
Sem nenhum motivo para matar ou morrer e todas as pessoas vivendo a vida em paz.
Você pode pensar que eu sou um sonhador, mas com certeza eu não sou o único.
Acho que ele, Lennon, se referia aos poetas.
Já Fernando Pessoa disse que o poeta é um fingidor,
Que até finge sentir, a dor que não sente.
Para mim, um poeta deve ser considerado como um interprete de sentimentos,
Talvez, um jornalista da alma.
Mas para não polemizar nem contradizer aos que acham que os poetas são sonhadores
Ou até loucos, eu escrevi:
Realmente, quando eu escrevo,
Eu me perco e saio dos caminhos da lucidez,
Fantasio crio asas e voo, voo, voo,
Por espaços, céus, que nunca voei.
Quando eu escrevo,
Ouço sons de harpas, lira, violino e instrumentos,
Que nunca dedilhei.
Quando eu escrevo,
Encontro - me com a musa inspiradora, irmã de Apolo,
Afrodite, deusa do amor,
Minerva, deusa da sabedoria,
E muitos, muitos outros querubins.
Quando eu escrevo,
Os meus versos são como baldes de ouro,
Adornados de pedras preciosas,
Com muitas esmeraldas, safiras e rubis.
Quando eu escrevo,
Sou um explorador do imponderável,
E como borboleta grandiosa sobrevoo,
Montanhas, cumes, picos e mil jardins.
Se isso é loucura, meninice, inanisse, eu não sei.
Não sei se é delírio, devaneio ou coisas assim.
Como não vou a divãs de analistas freudianos
continuo escrevendo sem saber,
Se isso é bom ou se é ruim.
Por enquanto, longe de manicômio, sanatório,
psiquiatras, psicólogos enfim,
Quando eu escrevo, meu universo são meus versos.
Portanto, todas as estrelas do infinito,
Cabem aqui, dentro de mim.
Eu me perco e saio dos caminhos da lucidez,
Fantasio crio asas e voo, voo, voo,
Por espaços, céus, que nunca voei.
Quando eu escrevo,
Ouço sons de harpas, lira, violino e instrumentos,
Que nunca dedilhei.
Quando eu escrevo,
Encontro - me com a musa inspiradora, irmã de Apolo,
Afrodite, deusa do amor,
Minerva, deusa da sabedoria,
E muitos, muitos outros querubins.
Quando eu escrevo,
Os meus versos são como baldes de ouro,
Adornados de pedras preciosas,
Com muitas esmeraldas, safiras e rubis.
Quando eu escrevo,
Sou um explorador do imponderável,
E como borboleta grandiosa sobrevoo,
Montanhas, cumes, picos e mil jardins.
Se isso é loucura, meninice, inanisse, eu não sei.
Não sei se é delírio, devaneio ou coisas assim.
Como não vou a divãs de analistas freudianos
continuo escrevendo sem saber,
Se isso é bom ou se é ruim.
Por enquanto, longe de manicômio, sanatório,
psiquiatras, psicólogos enfim,
Quando eu escrevo, meu universo são meus versos.
Portanto, todas as estrelas do infinito,
Cabem aqui, dentro de mim.
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