Alegria... Alegria! Eu sei que para ser popular
O indivíduo tem que ser “bonzinho” Ou pelo menos parecer que “É” por isso
alguns políticos parecem ser. Ou, ser agradável, alegre, por isso o apresentador de
televisão se esforça para sê-lo. Ou ainda, o indivíduo precisa ser brincalhão, engraçado, por isso comediantes e palhaços
procuram ser. Dizer o que o povo quer ouvir (mesmo
não sendo verdadeiro) é isso que os líderes religiosos fazem. Ser convincente como são os bons vendedores de
qualquer produto, e, principalmente os vendedores e escritores de livros de
autoajuda.
Para quem
que ser popular
Falar
a sua verdade é crime, ou no mínimo um grande pecado.
Há um
pensamento que diz:
“Para
fazer inimigos não precisa declarar guerra, basta dizer o que pensa.”
A seriedade
assusta. Música para fazer muito sucesso precisa
ser debochada, engraçada, insinuante e até pornográfica. O mundo parece viver uma crise de seriedade.
Nas redes sociais o que mais faz sucesso São as dansinhas cheias de macaquices.
Há uma campanha publicitária para que
as pessoas sejam adoradoras do riso fácil, das frases carregadas de otimismo e
alegria. Um amigo meu fez uma excursão por doze países da Europa,
disse-me ele, que não gostou do povo suíço, do povo alemão e do povo francês. Segundo
ele, são pessoas sérias demais, sisudas,
carrancudas. Vale lembrar, que a Suíça é
um dos países mais ricos e com uma das melhores qualidades de vida do mundo. A Alemanha
e um dos países mais ricos da Europa apesar de praticamente ter sido destruída
durante a segunda guerra mundial. E a França também é um país que faz parte dos
países considerados de primeiro mundo.
E nós os alegres brasileiros? Somos da terra
do Aché, do forró, do pagode, do samba e do futebol, das novelas, das grandes
festas e de muita alegria. Em contra partida, temos ainda uma péssima distribuição de renda, somos
o segundo pior ensino do mundo, somos tidos como um dos países onde campeia a
corrupção, desobediência no trânsito, internamente violentos, inseguros, e mal
educados. Segundo
analistas internacionais o Brasil só perde em festividade, danças, ritmos e
alegria para os países do continente africano. Coincidentemente ou não, o
continente africano é o continente mais miserável do mundo.
Será
que nós estamos fazendo a opção correta?
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